Pensando em aprimorar o processo de gestão de resíduos em suas unidades, o Grupo BIG firmou parceria com a empresa de tecnologia Bioconverter™ para a instalação de máquinas que transformam os restos de perecíveis orgânicos em um líquido rico em nutrientes e que pode ser destinado ao sistema de esgotamento sanitário de forma segura. No Rio Grande do Sul serão instaladas máquinas em 10 unidades.
O projeto-piloto foi iniciado agosto do ano passado, no BIG Osasco, em São Paulo, e a nova fase de expansão do sistema, que acontece neste mês abril, contemplará 26 lojas espalhadas que incluem, além das unidades no estado, Paraíba (5), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (3), Bahia (2), Sergipe (1) e Minas Gerais (1), além de um centro de distribuição localizado em Pernambuco.
Com a iniciativa, a empresa chega à marca de 55 unidades de negócio integradas ao projeto, com a máquina já instalada em lojas da Bahia (11) e São Paulo (17), incluindo cidades como Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Jacareí, entre outras.
Com a capacidade para realizar a biodigestão de até uma tonelada de resíduos orgânicos por dia, o equipamento reduz significativamente a pegada de carbono ao operar em três vertentes: tecnológica, biológica e mecânica. Entre os meses de agosto e dezembro de 2021, o BIG de Osasco deixou de enviar aproximadamente 56 toneladas de resíduos orgânicos para o aterro sanitário da região. A iniciativa também contribuiu para reduzir em cerca de 50 toneladas a emissão de gás carbônico na atmosfera, o que equivale ao plantio de mais de 830 árvores.
“O tratamento e a destinação correta dos resíduos gerados é fundamental para a preservação do meio ambiente e para solucionar um dos maiores problemas ambientais da atualidade: a quantidade de lixo gerado que é enviada aos aterros sanitários”, afirma Maíra Rossi, diretora de imobiliária e sustentabilidade do Grupo BIG. “Com a solução, vamos reduzir consideravelmente a quantidade matéria orgânica que era destinada aos aterros sanitários, diminuindo também o número de viagens e, consequentemente, a nossa pegada de carbono”, completa.