Brasil registra menor patamar de óbitos pela Covid-19 a cada 100 mil habitantes desde maio de 2020

Boletim da Fiocruz também revela queda do predomínio da variante ômicron

Foto: Edu Garcia/R7

Pela primeira vez, desde maio de 2020, nenhum estado brasileiro superou a marca de 0,3 óbitos a cada 100 mil habitantes devido ao coronavírus. Além disso, o predomínio de casos da variante ômicron está em fase de extinção. É o que mostra o Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

De acordo com o boletim, a tendência de queda se reflete também nos casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) pela Covid-19. Nas fases mais críticas da pandemia, 98% das internações pela SRAG eram por conta da doença. Atualmente, essa proporção está em 50,7%.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, salienta que a expressiva queda de casos da doença é resultado, dentre outras medidas, da alta cobertura vacinal contra a doença. “Temos uma capacidade sem precedentes de aplicar vacinas – com mais de 38 mil salas em todo País – e contamos também com a conscientização da nossa população”, disse.

De acordo com dados do LocalizaSUS, a média móvel de casos de Covid-19 caiu 31% ao longo da. Já a média móvel de mortes teve queda ainda mais expressiva nesse período, de 36%.

Na última segunda-feira, o Rio Grande do Sul não registrou óbitos pela Covid-19. A mesma marca havia sido atingida em 27 de março. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 92,7% da população acima de cinco anos já recebeu pelo menos uma dose da vacina, enquanto 83,4% está com o esquema vacinal completo.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, informou, nesta quarta-feira, que o mundo teve, na semana passada, o menor número de mortes pela Covid-19 desde o início da crise sanitária.