A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) elevou, nesta sexta-feira, a classificação de Porto Alegre para “nível crítico”, o estágio 2 do plano de contingência da dengue, zika e chikungunya, que vai de 0 a 3.
De acordo com a Pasta, a endemia se caracteriza pela alta infestação do mosquito Aedes aegypti somada ao aumento de casos e à confirmação de um caso de dengue grave, em uma paciente que esteve internada mas já recebeu alta.
Uma força-tarefa atua em Porto Alegre percorrendo por bairros com maior infestação e mais casos confirmados para orientar a população e fazer busca ativa de outras pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além de remover criadouros do mosquito vetor.
De acordo com o painel da SMS, foram notificadas 1.279 suspeitas de dengue entre moradores de Porto Alegre, com 725 confirmações. Desses, 708 casos foram contraídos na cidade. O número é recorde desde 2010, quando foram identificados os primeiros casos de dengue na capital.
Em 2019, quando a zona Norte concentrou a maior parte das ocorrências, foram 439 casos autóctones da doença confirmados em Porto Alegre. Neste ano, há casos em todas as regiões da cidade, com maior prevalência nos bairros Jardim Carvalho, Bom Jesus e Vila Nova, localizados nos distritos sanitários Leste e Centro Sul, com 422 e 81 confirmações, respectivamente.
