Quase seis em cada dez brasileiros (57,25%) viviam com sobrepeso em 2021. O índice representou uma oscilação negativa pequena em relação ao ano anterior, quando ficou em 57,5%. Antes da pandemia, em 2019, a taxa era menor, de 55,4%.
A condição era maior entre homens (59,9%) do que entre mulheres (55%). Já na distribuição por faixas etárias, o problema era mais incidente nas faixas de 45 a 54 (64,4%), 55 a 64 (64%) e 35 a 44 (62,4%).
Quando comparadas as capitais, as com maiores índices de sobrepeso eram Porto Velho (64,4%), Manaus (63,4%), Porto Alegre (62%), Belém (61,2%) e Rio Branco (60,3%).
Os dados aparecem na pesquisa “Vigitel 2021”, realizada pelo Ministério da Saúde. O levantamento mapeia informações de saúde a partir do contato telefônico com pessoas de capitais de todos os estados do país.
Obesidade
Ainda conforme o estudo, o índice de obesidade em 2021 ficou em 22,35% no Brasil. O desempenho superou o do ano anterior, que marcou 21,55%. Assim como no caso do sobrepeso, os dados apontaram crescimento durante a pandemia. Em 2019, o índice de pessoas obesas entre os ouvidos no levantamento era de 20,27%.
Diferentemente do sobrepeso, a condição de obesidade em 2021 era maior entre mulheres (22,6%) do que em homens (22%). A incidência era maior em faixa etária mais jovem, de 35 a 44 anos (25,5% das situações).
Quando somados os números de pessoas atingidas pelo sobrepeso e obesidade, oito em cada dez brasileiros sofriam de um desses males. O dado preocupantes porque diversas doenças crônicas decorrem dessa condição, como diabetes e hipertensão.