A limpeza dos entulhos gerados com a implosão do prédio que pertencia à Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul, na entrada de Porto Alegre, está 95% concluída. O procedimento, em 6 de março, gerou 20 mil toneladas de detritos entre escombros e ferragens. Apesar de o número chamar a atenção, a remoção se deu sem gerar grandes transtornos ao trânsito e à população. Foram realizadas 867 viagens de caminhão para o transporte de 12.724 m³ de entulho e 2.100 m³ de sucata.
Em fim de fevereiro, o engenheiro responsável pelo trabalho, Manoel Jorge Diniz Dias, conhecido como “Manezinho da Implosão”, previa cerca de um mês para a conclusão do serviço de limpeza. A FBI Demolidora, empresa que realizou a implosão, explica que só resta no terreno uma pequena quantidade de material a ser removido.
Quanto à destinação da área, ainda não há uma definição. São três as possibilidades: a construção de uma nova sede, no mesmo local; uma permuta por um prédio já existente, e uma permuta prevendo a construção de um prédio novo, em outro ponto da cidade.
Conforme a pasta, as possibilidades seguem em fase final de análise. A própria troca de função do então secretário da Segurança – e hoje governador – Ranolfo Vieira Júnior pode ter atrasado a definição.
O antigo prédio da SSP pegou fogo em 14 de julho do ano passado. No momento do incêndio, entre 40 e 50 servidores cumpriam expediente no local, mas todos conseguiram deixar o edifício. Durante o combate ao incêndio, que provocou desabamentos e um grande volume de fumaça, dois bombeiros morreram.
