PDT convence Romildo e prepara candidatura a governador do dirigente gremista

Presidente do Grêmio deve solicitar licença do cargo de 90 dias a partir de julho

Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação

Depois de seguidas negativas, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) convenceu o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, a concorrer a governador pela sigla, em 2022, e deixar o cargo no Tricolor. Bolzan ainda não confirma oficialmente, mas já avisou os pares da decisão. Os presidentes estadual do PDT, Ciro Simoni, e nacional, Carlos Lupi, foram os principais nomes que atuaram na reversão do desejo do dirigente.

Conforme o repórter da Rádio Guaíba Rafael Pfeiffer e a colunista do Correio do Povo Taline Oppitz, o mandatário gremista planeja uma licença da presidência de 90 dias em julho – período limite para o pleito. Membro do Conselho de Administração e ex-vice de futebol, Paulo Luz é o mais cotado para suceder Romildo no comando do clube.

A saída apenas em julho, no entanto, não é o que os trabalhistas querem. O entendimento interno da sigla é que um eventual título do Gauchão contra o Ypiranga, neste final de semana, na Arena, já credencia Romildo a deixar o clube. O dirigente ficou marcado pelo rebaixamento, em 2021, apesar de ter mantido a saúde financeira e também conquistado, na atual gestão, a Copa do Brasil e a Libertadores.

Segundo Pfeiffer, o contexto político do time gremista impacta na decisão de Bolzan. Em caso de renúncia e saída neste final de semana, o presidente gremista “entrega” o cargo ao membro do Conselho de Administração com a matrícula mais antiga: Duda Kroeff. Porém, Kroeff já deixou claro que não deseja assumir, passando a presidência a Adalberto Preis, futuro adversário político de Romildo nas eleições do clube no fim do ano.

*Com informações do repórter Rafael Pfeiffer