O Brasil tem 38,3 milhões de pessoas trabalhando na informalidade, o que representa 40,2% da população ocupada. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgada nesta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e se referem ao trimestre terminado em fevereiro. Nos três meses anteriores, a taxa havia sido de 40,6%.
Conforme os dados, o número de empregados com carteira de trabalho somou 34,6 milhões de pessoas, subindo 1,1% (371 mil pessoas) frente ao trimestre anterior. Os trabalhadores sem carteira assinada somaram 12,3 milhões de pessoas, apresentando estabilidade em 3 meses.
Já a população subutilizada foi estimada em 27,3 milhões de pessoas, queda de 6,3% (menos 1,8 milhões) frente ao trimestre anterior. O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas somou 6,6 milhões de pessoas, um recuo de -12,5% (menos 944 mil pessoas) em 3 meses. O número de trabalhadores por conta própria caiu 1,9% na comparação com o trimestre anterior ( menos 488 mil pessoas), mas ainda somou 25,4 milhões de pessoas.