A reforma ministerial do presidente Jair Bolsonaro está quase toda definida. Os nomes de todos os 10 substitutos dos ministros que disputarão as eleições devem estar no Diário Oficial da União até sexta-feira. Algumas indicações serão oficializadas nesta quinta, como a do secretário-executivo do ministério da Agricultura, Marcos Montes, que vai substituir Tereza Cristina.
De acordo com fontes do governo, que falaram ao Blog do Nolasco, do portal R7, Bolsonaro aceitou as indicações de quase todos os ministros e a única exigência era a de nomes técnicos, e não políticos, em um ano eleitoral. Ainda assim, vários aliados tentaram emplacar nomes, sem sucesso.
Na única indicação do próprio presidente, a vaga de Flávia Arruda, ministra da Secretaria de Governo, fica com o atual chefe de gabinete dele, Célio Faria Junior, funcionário púbico de carreira.
Confira todas as alterações
Secretaria de Governo: sai Flávia Arruda, entra Célio Faria Junior, chefe de gabinete da presidência da República.
Ministério da Agricultura: sai Tereza Cristina, entra Marcos Montes, secretário-executivo da pasta.
Ministério do Trabalho e Previdência: sai Onyx Lorenzoni, entra José Carlos Oliveira, presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Ministério da Cidadania: sai João Roma e entra Ronaldo Vieira Bento, secretário de Assuntos Estratégicos da pasta.
Ministério da Defesa: sai o general Braga NetTo, que deve ser candidato a vice de Bolsonaro, e entra o general Paulo Sérgio Nogueira, comandante do Exército.
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações: sai Marcos Pontes, entra Paulo Alvin, secretário de Inovação da pasta.
Ministério da infraestrutura: sai Tarcísio Gomes de Freitas, entra Marcelo Sampaio, secretário-executivo da pasta.
Ministério do Turismo: a vaga de Gilson Machado deve ser ocupada pelo presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Carlos Brito.
Ministério do Desenvolvimento Regional: a vaga de Rogério Marinho deve ser ocupada pelo secretário-executivo da pasta, Daniel Duarte Ferreira.
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos: o substituto de Damares Alves ainda não está definido.
Pela Lei Complementar nº 64/1990, autoridades do executivo federal, estadual e municipal devem deixar o cargo no prazo de até seis meses antes de concorrerem às eleições. A data limite, este ano, é o próximo domingo, 2 de abril.