O Relatório Focus do Banco Central, com estimativas de analistas do mercado financeiro, apontou um aumento para 6,86% da inflação para 2022, contra 6,59% referente à semana anterior. O resultado com a décima primeira alta seguida na previsão do mercado foi adiado para as 10h desta segunda-feira, 28, em função do movimento dos funcionários da instituição monetária.
Os dados colhidos na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. A meta para inflação deste ano definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Entretanto, o próprio Banco Central já sinalizou uma revisão dessa meta, indicando que as estimativas começaram a subir com mais intensidade após o aumento nos combustíveis anunciado pela Petrobras em março, em meio à disparada do preço do petróleo como reflexo da guerra na Ucrânia.
Já para o Produto Interno Bruto (PIB), os analistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a previsão de crescimento em 2022 de forma estável em 0,50%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Para a taxa básica de juros da economia, o mercado financeiro manteve a estimativa estável em 13% ao ano para o final de 2022. Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano. Quanto ao dólar, a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 recuou de R$ 5,30 para R$ 5,25.