O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,73% em março, contra 0,48% em fevereiro. O aumento foi divulgado nesta segunda-feira, 28, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e acumula uma queda de 11,63% em 12 meses. O avanço do INCC-M foi puxado pelo componente de Mão de Obra, que acelerou a 1,12% em março, e o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou para 0,37%. Em Porto Alegre o indicador apresentou uma redução de 0,22% em fevereiro para -0,03% em março.
As principais influências para o resultado de março partiram de ajudante especializado (0,24% para 1,09%), servente (0,53% para 0,86%), pedreiro (0,00% para 1,23%), elevador (1,83% para 1,57%) e carpinteiro (0,00% para 1,26%). Em contrapartida, ajudaram a conter o avanço do índice os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,98% para -3,08%), esquadrias de alumínio (1,30% para -0,79%), cimento Portland comum (1,30% para -0,55%), condutores elétricos (0,38% para -0,25%) e compensados (2,09% para -0,53%).
O índice correspondente a Materiais e Equipamentos arrefeceu para 0,29% em março, com destaque para o recuo de materiais para estrutura (0,06% para -0,33%). O índice de Serviços teve alívio a 0,79% em março puxado por taxas de serviços e licenciamentos (5,66% para 0,00%).
O INCC-M acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV em março: Belo Horizonte (0,27% para 3,42%), Brasília (0,28% para 0,30%), Recife (0,16% para 0,41%) e Salvador (0,97% para 2,24%). Na outra ponta, o índice arrefeceu além de Porto Alegre, Rio de Janeiro (0,52% para 0,40%) e São Paulo (0,57% para 0,12%).