Mais de 35% dos gaúchos admitem comprar produtos piratas, sendo que 32,2% indicam TV por assinatura. Esse comportamento de consumo leva em conta o preço do produto (78,2%), apesar da metade dos consumidores (50,67%) relatarem resultados negativos com a baixa qualidade dos produtos, falta de garantir (8,36%) e a impossibilidade de troca do produto (3,23%).
Os dados fazem parte da pesquisa sobre Hábitos de Consumo, elaborada pela Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS, no mês de fevereiro deste ano. Em contrapartida, 41,51% dos entrevistados disseram que não consomem mercadorias do mercado informal; 20,89% não tem certeza e apenas 2,43% afirmaram nunca ter comprado produtos piratas na vida.
Dos piratas mais comprados, além da TV por assinatura, 31% apontara eletrônicos e roupas em terceiro lugar (28,7%). O ticket médio gasto pelos consumidores de pirataria é de R$ 175,00 e os entrevistados afirmaram que acreditam que o motivo dos originais serem mais caros são os impostos elevados (60,65%).
“Com esses e mais dados apontados pela pesquisa temos as informações necessárias para planejar e executar ações contra a pirataria que tanto prejuízo traz para a economia, especialmente para nosso setor. As pessoas que responderam à pesquisa sinalizaram alguns pontos importantes, como a alta carga tributária sobre os produtos legais (80,59%), as campanhas educativas (36,25%), conscientização da população sobre os prejuízos causados pela pirataria (29,65%), entre outras”, afirmou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.