O setor de serviços do Rio Grande do Sul apresentou em janeiro de 2022, uma queda de 1,1% frente a dezembro, após acumular um ganho de 3,5% nos dois últimos meses do ano passado. No país, setor apresentou uma queda de 1,4% no mesmo período. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi divulgada nesta quarta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com esse resultado, o setor de serviços gaúcho acumula um desempenho 1,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia), embora ainda se mantenha 16% abaixo do pico da série histórica, registrado em outubro de 2014. No trimestre, a média móvel apontou expansão (0,8%) frente ao mês anterior, mantendo comportamento predominantemente positivo desde julho de 2020.
A variação é mais intensa do que a média nacional (-0,1%) no primeiro mês do ano, e acompanha o movimento observado em outras 11 unidades da federação, incluindo os demais estados da Região Sul, Paraná (-0,9%) e Santa Catarina (-1,7%).
Em relação a janeiro de 2021, o volume de serviços avançou 11,3%, atingindo todas as cinco atividades pesquisadas. A principal contribuição veio dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (21,7%), que contribuiu com 6,9 pontos percentuais) para o índice do mês.
Já a maior variação (23,3%) foi a dos serviços prestados às famílias, que acumula aumento de 40,9% nos últimos 12 meses. Os demais avanços vieram dos serviços de informação e comunicação (3,5%); dos profissionais, administrativos e complementares (4,5%) e dos outros serviços (8,3%).
Destaque em janeiro de 2022 para as atividades turísticas no Rio Grande do Sul, que cresceu 1,3% frente a dezembro, oitava taxa positiva nos últimos dez meses, período em que acumulou um ganho de 116,0%. Com esse resultado, o segmento de turismo se encontra 0,7% acima do patamar de fevereiro de 2020. Na comparação com janeiro de 2021, o índice de volume de atividades turísticas no estado cresceu 40,8%, décima taxa positiva seguida.
Regionalmente, sete dos 12 locais pesquisados acompanharam o movimento de expansão, tendo o Rio Grande do Sul apresentado uma das principais contribuições positivas, atrás de São Paulo (2,8%) e do Distrito Federal (3,3%).