O setor calçadista brasileiro encerrou o mês de janeiro com a criação de 5,8 mil postos de trabalho, 8,8% a mais na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com o saldo, o setor encerrou o primeiro mês do ano empregando diretamente 271,8 mil pessoas e consolida o resultado de 2021, quando foram abertas 26,8 mil vagas. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Empregando quase 30% da mão de obra brasileira na atividade, o Rio Grande do Sul é o principal empregador do setor calçadista. Em janeiro também foi o estado que mais gerou vagas: 1,94 mil. No final de janeiro, as fábricas gaúchas empregavam, diretamente, 77,87 mil pessoas, 7,5% a mais que no ano passado.
O segundo empregador do setor calçadista é o Ceará. Em janeiro, as fabricas cearenses criaram 79 postos, encerrando o mês com 61,6 mil pessoas empregadas na atividade, 2,8% a mais que em 2021. O presidente da entidade, Haroldo Ferreira, destaca que o setor calçadista responde rapidamente aos estímulos da demanda interna e internacional e que o reflexo se dá na geração de vagas.
“O emprego é o melhor indicador de retomada da demanda. Em 2022, a projeção é de criação de empregos até o final do ano, especialmente diante das boas perspectivas para a exportação de calçados”, projeta o dirigente, ressaltando que no ano o setor deve exportar 5% a mais que em 2021.