Parede é derrubada e limpeza segue na área da implosão da SSP, em Porto Alegre

Nesta segunda-feira, somente parte da estrutura do térreo ainda podia ser vista

Foto: Alina Souza / Correio do Povo

Passada mais de uma semana da implosão do antigo prédio da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), em Porto Alegre, uma nova alteração no cenário pode ser vista por quem trafega pelo entorno do local. A parede que havia restado do acionamento de explosivos já não se encontra mais em pé. Cabos tracionados foram usados para derrubar a estrutura. Nesta segunda-feira, somente parte do térreo ainda podia ser vista próximo a um contêiner onde vêm sendo depositados itens de metal resultantes da destruição do prédio.

“Estamos procedendo a fase de fragmentação da estrutura implodida. Essa etapa antecede a destinação do entulho para unidade de reciclagem”, explica o engenheiro responsável Manoel Jorge Diniz Dias, da empresa FBI Demolidora.

Uma espécie de estoque dos entulhos, que a empresa chama de “pulmão”, está sendo criado para dar fluidez à operação de retirada das 20 mil toneladas de escombros para que o trabalho não traga impacto para a rotina do Centro da cidade. O prazo estimado para a retirada dos materiais da área segue sendo de até 30 dias a partir da implosão, ocorrida em 6 de março.

Todo o material de sucatas vai ser enviado a unidades da Gerdau de Porto Alegre, enquanto o entulho fragmentado vai ser destinado à SBR Ambiental, usina de reciclagem de Canoas. As etapas de remoção do entulho e o descarte adequado fazem parte das obrigações do contrato assinado pela demolidora com o governo estadual, no valor de R$ 3,15 milhões.