Corpo de advogado criminalista assassinado em Rio Grande é velado neste domingo

Ex-cliente é suspeito de praticar as agressões

Foto: Divulgação / OAB-RS

O corpo do advogado criminalista, Sergio Antonio Maidana de Freitas, 76 anos, foi velado na manhã deste domingo em Rio Grande, na zona sul do Estado. Barbará como era conhecido morreu nesse sábado (12) após ter sido agredido por um homem na tarde de sexta-feira (11). O advogado chegou a ser internado em um hospital, mas não resistiu.

De acordo com o delegado, Maiquel Fonseca o idoso foi agredido a socos na região do abdômen após uma discussão. A polícia já identificou o suspeito das agressões e está ouvindo testemunhas para elucidar o caso. O suspeito seria um ex-cliente do advogado. Os policiais também buscam câmeras de monitoramento que possam ter flagrado as agressões.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Rio Grande do Sul (OAB/RS) prestou solidariedade aos familiares e amigos e disse que a advocacia gaúcha está em luto. A OAB/RS também solicitou providências para a polícia atue com celeridade. O presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia afirmou que “toda ameaça, constrangimento ou ataque aos advogados e advogadas, soterra as bases da democracia e comprometem o Estado de Direito, devendo ser prontamente reprimidas pelas autoridades”.

Confira a íntegra da nota divulgada pela OAB/RS

A Ordem dos Advogados do Brasil – Rio Grande do Sul, conjuntamente com sua Subseção de Rio Grande, manifesta seu pesar e repúdio pelo assassinato do advogado Sergio Antonio Maidana de Freitas, ocorrido no sábado (12). A OAB/RS se solidariza com os familiares e amigos da vítima, assim como com toda a advocacia gaúcha neste momento de luto. A Ordem gaúcha também requer providências às autoridades responsáveis para que as circunstâncias sejam esclarecidas e efetivada a devida punição aos responsáveis pelo ato criminoso.

“Toda ameaça, constrangimento ou ataque aos advogados e advogadas, soterra as bases da democracia e comprometem o Estado de Direito, devendo ser prontamente reprimidas pelas autoridades”, afirmou o presidente da OAB/RS, Leonardo Lamachia.

Desta forma, a Ordem gaúcha já oficiou às autoridades policiais, assim como ofereceu auxílio e acompanhará as investigações para que, com celeridade, o caso seja devidamente apurado e os autores deste crime bárbaro e inaceitável sejam punidos.