Assembleia gaúcha: PTB e União Brasil encolhem; PT, PP e PL crescem

Dança das cadeiras decorre de janela partidária e de cassação de ao menos um mandato no Parlamento

Foto: Joel Vargas | Agência ALRS

Pelas mudanças previstas na janela partidária, que começou em 3 de março e vai até 1º de abril, e diante da cassação de ao menos um mandato parlamentar – o do petebista Luís Augusto Lara -, as bancadas da Assembleia Legislativa sofrem alterações, com dois partidos encolhendo e três ampliando participação.

Veja como fica a composição política, com as filiações já realizadas e as sinalizações:

PT: passa de oito para nove cadeiras com a posse de Stela Farias (confirmada para a próxima terça-feira). Com isso, a bancada se torna a maior da Casa e a única a possuir duas mulheres. Atualmente o partido ocupa a presidência da AL, com Valdeci Oliveira.

PP: passa de seis para sete cadeiras, com a entrada de Vilmar Lourenço, que saiu do PSL após a fusão da sigla com o Dem. Assim, o Progressistas quase alcança o MDB, que soma oito parlamentares.

PTB: passa de cinco para três cadeiras com a cassação de Lara e a saída, já confirmada, da deputada Kelly Moraes. O partido, que antes tinha cinco deputados e era a terceira maior bancada da Casa, fica com três no último ano da legislatura.

União Brasil (fusão entre PSL e Dem): passa de seis para duas cadeiras, com a permanência, na nova sigla, apenas dos deputados Dr. Thiago e Ruy Irigaray. Thiago, porém, sinaliza sair do Dem. Já Irigaray pode vir a ter o mandato cassado.

PL: passa de duas para para cinco cadeiras, com a entrada do deputado Tenente Coronel Zucco, que já se filiou, e a migração de mais três parlamentares, ainda não oficializada: Kelly Moraes, vinda do PTB; Capitão Macedo, vindo do PSL e Eric Lins, do antigo Dem. Em 2018, a sigla elegeu Paparico Bacchi e Airton Lima, mas o segundo deixou a legenda. Além disso, caso o deputado Ruy Irigaray (União Brasil) venha a perder o mandato, Rodrigo Lorenzoni (que já está confirmado para ingressar no PL) assume a vaga, o que pode fazer com que o PL fique com seis representantes e o União Brasil com apenas um.

Podemos: ganha uma cadeira, com o ingresso do deputado Airton Lima, que se desfiliou do PL.