Em janeiro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista gaúcho apresentou um crescimento de 5,0 comparado com janeiro de 2021, a quarta taxa positiva consecutiva. Já com relação a dezembro de 2021, houve uma queda de 0,2%, após cair 1,0% no mês passado.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao anunciar que o desempenho no país foi de alta de 0,8% do comércio varejista, o primeiro resultado “efetivamente positivo” do setor desde julho de 2021.
A média móvel trimestral foi de -0,8% no varejo do Rio Grande do Sul, percentual que foi de crescimento de 5,0% comparado com igual período de 2021, quarta taxa positiva consecutiva. O indicador acumulado nos últimos 12 meses registrou aumento de 4,0%, acima do acúmulo registrado até dezembro (2,9%).
No varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas variou -1,6% em relação a dezembro. A média móvel foi de -1,1%. Em relação a janeiro de 2021, o varejo ampliado caiu 0,5%, voltando ao campo negativo após dois meses de resultados positivos. O acumulado em 12 meses registrou crescimento de 4,8%.
O crescimento comparado com janeiro de 2021 atingiu cinco das oito atividades pesquisadas: Livros, jornais, revistas e papelaria (21,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (17,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,7%), Combustíveis e lubrificantes (4,8%) e Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,1%).
Tiveram queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior os setores de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-30,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-7,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,5%).
Considerando o comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 15,2% em relação a janeiro de 2021, enquanto Material de construção recuou 12,6%.
Entre os setores, a atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria teve crescimento de 21,8% na comparação com janeiro de 2021, maior taxa positiva desde julho de 2021, quando havia registrado 46,8%. Apesar da alta no indicador interanual, o setor acumula, em 12 meses, -0,6%, sendo que a última vez que esteve no campo positivo foi em janeiro de 2014 (0,1%).
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