Em solo norte-americano, Leite “semeia” candidatura ao Planalto

Governador dividiu as falas entre a atuação à frente do Piratini e assuntos nacionais, diante da possibilidade de disputar o Planalto

Foto: Maicon Hinrichsen / Palácio Piratini

Em missão nos Estados Unidos, o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) dividiu as atenções e falas tratando de questões regionais e nacionais, tanto em Nova Iorque quanto em Washington, desde o início da semana. Em Austin, destino final da comitiva, não deve ser diferente.

Ao mesmo tempo em que fala sobre as reformas e mudanças na máquina pública estadual, Leite projeta o mesmo para a esfera federal. O governador lista as necessidades e carências do país, analisa a polarização no cenário eleitoral e menciona eventuais fraquezas das candidaturas de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para fechar, expõe pontos que, na opinião dele, permitem viabilizar uma terceira via.

Em um dos compromissos desta quinta, a pauta nacional dominou a agenda. Em apresentação no Atlantic Council, feita aos moldes de um programa de televisão, o governador defendeu um ambiente político mais pacífico para o país. Durante boa parte do tempo, Leite falou como aspirante ao Palácio do Planalto, apresentando propostas e ideias para o Brasil.

Fenômeno semelhante já havia acontecido no dia anterior, quando, na US Chamber of Commerce, ouviu inúmeras menções – diretas ou indiretas – sobre a possibilidade de se candidatar e governar o Brasil. Em uma das apresentações, Leite ouviu de uma das convidadas que a fala dele soava como “música para os ouvidos”, já que os investidores dependem de “previsibilidade”.