Na passagem de janeiro para fevereiro, o valor da cesta básica registrou alta de 3,4% em Porto Alegre, passando a custar R$ 695,91.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, 12 ficaram mais caros: a batata (29,23%), o feijão (6,66%), o tomate (6,36%), o café (4,86%), o leite (2,66%), a carne (2,32%), a manteiga (1,9%), o pão (1,86%), a farinha de trigo (1,62%), o óleo de soja (0,56%), o arroz (0,48%) e o açúcar (0,45%). A banana, de outro lado, ficou mais barata (-1,21%).
Nos primeiros dois meses do ano, a cesta acumula alta de 1,91% na capital gaúcha. Dos 13 produtos pesquisados, dez registraram alta, sendo as maiores verificadas na batata (23,53%), na banana (12,04%) e no café (9,77%). Por outro lado, três itens registraram queda: o tomate (-12%), o arroz (-2,34%) e a manteiga (-2,33%).
Em 12 meses, a cesta básica de Porto Alegre registrou alta de 10%. Dez itens tiveram aumento de preços, sendo as maiores altas verificadas no café (64,70%), no açúcar (49,17%), no tomate (16,91%), na farinha de trigo (15,75%) e na carne (15,53%). O arroz (-25,93%), a banana (-11,75%) e a batata (-6,67%) tiveram deflação.
Valor aumentou em todas as capitais do país
Em fevereiro, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em todas as capitais onde o Dieese aplica, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As altas mais expressivas ocorreram em Porto Alegre (3,4%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%).
São Paulo teve em fevereiro a cesta de maior custo (R$ 715,65), seguida de Florianópolis (R$ 707,56), Rio de Janeiro (R$ 697,37), Porto Alegre (R$ 695,91) e Vitória (R$ 682,54). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 516,82), Recife (R$ 549,20) e João Pessoa (R$ 549,33).
