O Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (SINEPE/RS) divulgou. nesta terça-feira, um comunicado onde orienta que as escolas particulares analisem a situação epidemiológica local, os índices de vacinação dos seus alunos e, juntamente com o Centro de Operações de Emergências da Saúde (COE), decidam pela retirada, ou não, da obrigatoriedade da máscara. O sindicato acredita que nas próximas semanas deverá haver um pico de contaminação em função do Carnaval. Logo, o mais prudente seria manter a máscara por, ao menos, 15 dias.
O presidente do SINEPE/RS, Bruno Eizerik, explica que as realidades são muito distintas nas diferentes regiões do estado. “Há áreas com maior incidência de casos, outras em que temos menor percentual de vacinados, enquanto em outras localidades, o cenário é mais positivo. Portanto, o mais coerente é que a escola analise a sua realidade local para tomar essa decisão”, disse.
Ele ainda pondera que a cobrança da máscara deve ser coerente. “O que estamos vendo é que em muitos locais não se está mais usando a máscara, inclusive entre os adultos, então não é justo cobrarmos a utilização das crianças e, somente no ambiente escolar, como se apenas lá existisse a Covid-19”, afirmou.
Ele esclarece que o Sinepe irá apoiar qualquer decisão das instituições e ainda ressalta que nos municípios onde existam decretos municipais exigindo o uso da máscara por menores de 12 anos, as escolas particulares devem seguir a norma local.