O clima econômico da América Latina chegou ao seu pior resultado desde o segundo trimestre de 2020. O cenário consta do Índice de Clima Econômico (ICE) elaborado pelo FGV-Ibre, também conhecido como Sondagem Econômica da América Latina. O indicador registrou uma queda de 2,8 pontos no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, chegando a 60,6 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos.
A queda foi influenciada pelo recuo de 39,1 pontos no Índice da Situação Atual, que mede a opinião dos especialistas em relação ao presente, e atingiu 15,4 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a avaliação em relação ao futuro, por outro lado, subiu 42,7 pontos e chegou a 115,4 pontos.
O ICE também é medido em outros países da América Latina, sempre com base na opinião de especialistas desses locais. O ICE brasileiro ficou abaixo da média da região (79 pontos) e teve o pior desempenho entre as dez nações latino-americanas. No trimestre anterior, a Argentina ocupava a última posição.
Os únicos países que tiveram crescimento em relação ao trimestre anterior foram Argentina (29,8 pontos) e Uruguai (15,7 pontos).