Fecomércio-RS avalia que intenção de consumo das famílias segue em ritmo lento

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A retomada do consumo das famílias parece, lentamente, estar acontecendo. A edição de fevereiro da Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas (ICF-RS), divulgada nesta quinta-feira, 24, pela Fecomércio-RS, revela um processo de retomada do consumo que deve ser visto com cautela em função da base de cálculo deprimida.

Todos os subíndices avaliados se encontram abaixo da linha dos 100,0 pontos e nenhum dos componentes supera o patamar pré-crise (considerado março de 2020). O subíndice de Emprego Atual teve alta de 2,8% aos 94,2 pontos e registrou o maior nível desde julho de 2020 (95,0 pontos). Frente a fevereiro do ano passado, houve crescimento de 51,0%. No indicador de Renda Atual houve alta marginal de 3,3% e de 14,6% na comparação interanual. Em nível, o indicador está em 91,8 pontos.

O subíndice de Consumo Atual atingiu os 79,3 pontos, maior nível desde abril de 2020 (81,5 pontos). Em relação a fevereiro do ano passado, a alta foi de 51,9%. Os subíndices de Acesso a Crédito e de Momento para a Aquisição de Bens duráveis têm sido destaques negativos da pesquisa, refletindo o aumento dos custos via alta da taxa de juros. Em 78,1% dos casos, os entrevistados referiram que este é um mau momento para adquirir esses bens.

Nos indicadores referentes às expectativas houve melhora, tanto na margem quanto em relação ao ano anterior. A Perspectiva Profissional registrou 76,7 pontos ao variar 1,5% na margem. Esse foi o maior resultado para o índice desde junho de 2020 (81,0 pontos). A Perspectiva de Consumo teve desempenho semelhante. Ao variar 7,3% na passagem do mês, o subíndice atingiu os 69,0 pontos, o maior valor desde abril de 2020 (77,4 pontos).

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