Custo da construção desacelera 0,22% em Porto Alegre no mês de fevereiro

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,48% em fevereiro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV) e, com o resultado, a alta acumulada em 12 meses pelo indicador arrefeceu de 13,70% para 13,04%. Em Porto Alegre, o indicador saiu de 0,61% em janeiro para 0,22% em fevereiro.

O alívio do INCC-M foi puxado pelo componente de Materiais, Equipamentos e Serviços (1,09% para 0,75%). Em contrapartida, o índice de Mão de Obra avançou a 0,19% em fevereiro, de 0,14% em janeiro. Nas aberturas, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos arrefeceu de 1,05% em janeiro para 0,56% em fevereiro, puxado por materiais para estrutura (0,66% para 0,06%). O índice de Serviços acelerou a 1,69% em fevereiro, de 1,28% em janeiro, puxado por taxas de serviços e licenciamentos (4,81% para 5,66%).

As principais influências para baixo sobre o INCC-M de fevereiro partiram de vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,20% para -1,98%), tubos e conexões de ferro e aço (-0,56% para -1,38%), produtos de fibrocimento (0,61% para -0,25%), gesso (0,84% para -0,09%) e tubos e conexões de PVC (1,21% para -0,01%).

Em contrapartida, ajudaram a conter a desaceleração do índice os itens elevador (2,22% para 1,83%), servente (0,30% para 0,53%), massa de concreto (1,90% para 1,70%), aluguel de máquinas e equipamentos (1,76% para 2,31%), além das taxas de serviços e licenciamento.

O INCC-M desacelerou em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV em fevereiro. Além de Porto Alegre, também houve queda em São Paulo (0,70% para 0,57%), Belo Horizonte (0,58% para 0,27%), Brasília (0,48% para 0,28%) e Recife (0,47% para 0,16%). Na outra ponta, o índice acelerou em Salvador (0,86% para 0,97%) e no Rio de Janeiro (0,48% para 0,52%).