Os estados e o Distrito Federal apresentaram superávit primário (diferença entre receitas e despesas, exceto gastos com juros) de R$ 124,1 bilhões em 2021, ajudados pela recuperação econômica e pelo congelamento de despesas com folha salarial. O resultado, divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, revela um valor 91% maior do que o registrado em 2020.
Conforme a autoridade, todas as unidades da Federação fecharam as contas no azul. O maior saldo foi registrado por São Paulo (R$ 41,9 bilhões), seguido por Rio de Janeiro (R$ 14,8 bilhões). Como proporção da receita corrente, o melhor resultado foi o de Mato Grosso (23%), seguido por São Paulo (21%).
O Rio Grande do Sul encerrou o mesmo período com um saldo de R$ 4,66 bilhões, o sexto melhor resultado entre os estados, superado por São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná (R$ 7,2 bilhões), Bahia (R$ 5,76 bilhões) e Mato Grosso (R$ 5,64 bilhões). Na proporção da receita corrente, o estado tem uma participação de 4,66%, uma das piores no ranking.