O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nesta segunda-feira o reajuste salarial para servidores da área de segurança pública. Ele ainda pediu compreensão às demais categorias.
“Nós temos que valorizar esses profissionais. Eu espero que a sociedade entenda que isso deva ser feito. Vivemos um momento difícil com a pandemia, lamentamos todas as mortes, mas também sofremos um baque na economia. E algumas categorias, ou melhor, todas as categorias merecem ser valorizadas”, afirmou Bolsonaro.
“O que nós procuramos fazer é que quem a gente puder salvar na frente a gente salva e espera por compreensão das demais categorias dos demais servidores do país. O que nós queremos é reconhecer o trabalho de todos, e a nossa Polícia Rodoviária Federal (PRF) está incluída nesse rol que merece esse reconhecimento”, completou.
As declarações ocorreram durante evento realizado no Palácio do Planalto. Bolsonaro convocou os 27 dirigentes das superintendências da PRF para o palco e deu as declarações, que foram comemoradas pelos agentes. Antes disso, o mandatário citou dados e números resultantes de operações feitas pelo órgão.
No fim do ano passado, o governo reservou cerca de R$ 1,7 bilhão para contemplar reajuste salarial de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários, categorias que fazem parte da base eleitoral do mandatário. O movimento, no entanto, causou insatisfação generalizada a servidores de outras categorias.
Bolsonaro havia informado que iria se decidir ou não pelo aumento de salário dos policiais até o mês de março. O chefe do Executivo também disse que o reajuste poderia ficar para 2023, caso as demais categorias que também reivindicam o aumento não abrissem mão do pleito.
O governo federal lançou, nesta segunda-feira, plataformas digitais para aprimorar as políticas públicas de direitos humanos. São elas o Sistema Integrado Nacional de Direitos Humanos, o Portal das Organizações da Sociedade Civil e a Escola Federativa.
O objetivo, de acordo com a Secretaria de Governo da Presidência da República, é unificar as informações sobre as políticas públicas de direitos humanos — o usuário pode conhecer, participar e acessar as políticas da área, além de solicitar adesão ou inscrição nas iniciativas.
As ações foram desenvolvidas por meio dos portais das Organizações da Sociedade Civil (OSC) e da Escola Federativa. O primeiro centraliza a oferta de informações relevantes para as organizações, como chamamento público. O segundo, por sua vez, é uma estrutura que agrega conteúdos para a capacitação de servidores públicos e agentes municipais. Por isso, foi assinado, durante evento no Palácio do Planalto, um acordo de cooperação técnica entre os órgãos.