Durante visita à capital da Hungria, nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a preservação da Amazônia e afirmou ter esclarecido informações que, segundo ele, saem “distorcidas” em relação à preservação da floresta. Bolsonaro garantiu que o Brasil preserva 63% do território, um índice “que não se encontra em nenhum outro país do mundo”.
“Eu tive a oportunidade de mostrar o que a Amazônia significa para o meu País e o mundo porque sei que as informações, quando chegam para fora do Brasil, são bem distorcidas. Somos colocados como vilões quando o assunto é essa região no que se leva em conta em relação à preservação da floresta e sua destruição. Coisa que não existe”, afirmou o presidente.
O mandatário brasileiro esclareceu também que há uma preocupação “gigante” com o reflorestamento no Brasil, “algo que não é observado na Europa como um todo”. Segundo Bolsonaro, a intenção dessa “desinformação” é atacar a economia do País, baseada no setor agrícola.
Jair Bolsonaro também relatou ao presidente János Áder e ao primeiro-ministro Viktor Orbán que tropas russas já vêm deixando a fronteira com a Ucrânia. “Passei para eles os meus sentimentos sobre essa viagem que fiz (à Rússia). Quando ainda estávamos em voo, indo até Moscow, coincidência ou não as tropas estavam sendo desmobilizadas. Entendo assim como um geste de que a guerra realmente não interessa para ninguém”, relatou, em pronunciamento após o encontro.
Na mesma cerimônia, realizada no Palácio Sándor, o ministro da Defesa do Brasil, Walter Braga Netto, e o colega húngaro, Tibor Benko, assinaram um tratado de entendimento sobre cooperação no âmbito da Defesa dos dois países.
Depois, Carlos Alberto França, chanceler brasileiro, e Péter Szijjártó, ministro das Relações Exteriores e Comércio da Hungria, assinaram dois memorandos, visando a promoção de ações humanitárias e a gestão de recursos hídricos e saneamento.