Um temporal registrado em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, já causou as mortes de ao menos 18 pessoas e mais de 60 deslizamentos de terra, segundo informações atualizadas pelo Corpo de Bombeiros, no fim da noite dessa terça. Não há informações sobre desaparecidos, desalojados ou desabrigados até o momento.
A região teve volume de precipitação extremamente acima do normal. Em seis horas, choveu o total que era esperado para todo o mês de fevereiro. As enxurradas fecharam as ruas de acesso ao centro da cidade e causaram a suspensão do fornecimento de energia em algumas regiões. A correnteza ainda arrastou carros, invadiu lojas e mercados e provocou o desabamento de uma escola.
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL-RJ), deve visitar os locais atingidos e acompanhar os trabalhos de resgate. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Leandro Monteiro, monitora a operação.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, determinou a ida do secretário nacional de Defesa Civil ao município para acompanhar o resgate. “Estamos em contato com a prefeitura e faremos todos os esforços para socorrer as vítimas. Nossa Defesa Civil Nacional está trabalhando com as defesas civis do estado e município”, afirmou.
No verão de 2011, Petrópolis registrou uma das maiores tragédias ambientais da história do Brasil, após fortes temporais na região serrana. Ao menos 918 pessoas morreram e 30 mil ficaram desabrigadas após o episódio.
