Brasil entra em grupo criado pela OMS para discutir pandemias

Indicação do país se deu por consenso

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom; presidente Jair Bolsonaro e chanceler Carlos França | Foto: Reprodução/Twitter

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, neste sábado, que o Brasil vai representar as Américas em um grupo criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para discutir projetos relacionados ao enfrentamento de pandemias, como a da Covid-19. África do Sul, Egito, Holanda, Japão e Tailândia também farão parte da equipe. A indicação do país se deu por consenso.

“Apoiaremos firmemente o acesso justo e equitativo a medicamentos e demais tecnologias de saúde, em especial por meio da expansão das capacidades produtivas nacionais e regionais”, disse. “Seguiremos também engajados a favor de medidas para fortalecer as capacidades nacionais de resposta a emergências, sempre com base em sistemas nacionais da saúde fortes e resilientes”, acrescentou.

As reuniões do Grupo de Negociação Intergovernamental (INB) começarão ainda em fevereiro, segundo o Ministério da Saúde. No fim do processo, em 2024, espera-se chegar a um novo instrumento que fortaleça a capacidade global para enfrentar futuras emergências sanitárias, como a provocada pelo Sars-Cov-2.

“Trata-se de mais um reconhecimento internacional às contribuições do Brasil aos grandes debates mundiais, depois das eleições para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, para a Comissão de Direito Internacional e para a presidência da Conferência-Geral da Unesco, além do início formal do processo de acessão à OCDE”, completou a Pasta, em comunicado.