Subvariante mais transmissível da ômicron é detectada, pela primeira vez, no Brasil

Estudo da Fiocruz identificou circulação no país da cepa BA.2, que é 33% mais infecciosa que a original

Foto: Reprodução/NIAID XpixCal=2.344276 YpixCal=2.344276 Unit=nm ##fv3 4096 3008 7.0.1.147 Blank1 Blank2 ##fv4

Um monitoramento das variantes da Covid-19 em circulação no país feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou, pela primeira vez, a presença da linhagem BA.2 da ômicron no País. A subvariante preocupa por ser ao menos 33% mais transmissível que a cepa original e por demonstrar um maior potencial de infectar pessoas já vacinadas contra o coronavírus.

A identificação da linhagem se deu a partir de um sequenciamento genômico das linhagens e variantes do vírus da Covid-19, conduzido pela Rede Genômica Fiocruz entre os dias 14 e 27 de janeiro. Segundo o instituto, os exames detectaram um caso da subvariante BA.2 nesse intervalo.

Os resultados do sequenciamento genômico também mostraram que a ômicron domina quase que por completo o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil. Segundo a análise da Fiocruz, em janeiro, a variante correspondeu a aproximadamente 96% do total de infecções pela doença no país. Em dezembro de 2021, o índice era de 39%.

Além da linhagem BA.2, a Fiocruz identificou a presença de outras subvariantes da ômicron no Brasil. Segundo o instituto, foram ao menos 2.382 casos da linhagem BA.1 e 226 casos da cepa BA.1.1.