A elevação da taxa Selic vai encarecer ainda mais o crédito no país. Conforme a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o juro médio para pessoa física passa de 110,17% para 113,03% ao ano. No caso das empresas, a taxa média sai de 50,93% para 53,05% ao ano.
Um consumidor que pretenda comprar uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, vai pagar R$ 13,79 a mais com a nova taxa Selic. Para aqueles que utilizam o cheque especial disponibilizado pelos bancos, ficar no negativo em R$ 1 mil por 20 dias vai custar R$ 0,80 a mais.
Para quem não conseguiu quitar o rotativo do cartão de crédito saiba que, a cada R$ 3 mil financiados por 30 dias, o cliente gastará R$ 3,60 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil por 12 meses cobrará R$ 44,20 a mais após o pagamento da última parcela, que no caso de uma financeira sairá R$ 28,87 mais cara.
No caso de um financiamento de um automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador pagará R$ 33,11 a mais por parcela e R$ 1.986,41 a mais no total da operação.
No caso dos empréstimos para capital de giro para as empresas, haverá um gasto adicional de R$ 185,81 a mais por empréstimo de capital de giro de R$ 50 mil por 90 dias, R$ 74,47 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e R$ 8 a mais pelo uso de conta garantida no valor de R$ 10 mil por 20 dias.