A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de, por unanimidade, subir a taxa básica de juros da economia (Selic) em 1,5 ponto percentual, de 9,25% para 10,75% ao ano, é o maior patamar desde maio de 2017 (11,25%). É também a primeira vez em cinco anos que a Selic alcança dois dígitos. A próxima reunião, que acontece nos dias 15 e 16 de março, deverá reduzir o ritmo de ajuste nos juros.
O movimento já era esperado pelo mercado pois a altas nos juros, o equivalente a 8,75 pontos percentuais, acontece em oito seguidas reuniões do Copom, sendo a maior desde março de 1999. Uma das novas consequências da nova alta está no maior rendimento com aplicações como Tesouro Selic e fundos DI, por exemplo, maior a cada mês.
Já a poupança seguirá com o rendimento fixo de 0,5% ao mês mais TR (Taxa Referencial, um indicador do mercado financeiro), fórmula que passou a valer após a Selic superar os 8,5%.