O Open Banking, compartilhamento entre os bancos de informações dos clientes, completa um ano nesta terça, 1º, com a missão de conquistar o público. Até o fim de janeiro, o Banco Central (BC) contabilizava 3,3 milhões de consentimentos para compartilhamento de dados, mas é pequeno diante do total da população bancarizada no Brasil, superior a 180 milhões, segundo dados informados pelas instituições financeiras.
Desde agosto, a população já pode compartilhar seus dados bancários com outros bancos e fintechs, além daqueles com que têm relacionamento. Em tese, o open banking permitiria a um cliente receber uma oferta de um crédito mais barato de um banco X com o qual não tem relacionamento antes de ele entrar no cheque especial no banco Y. Já o banco Y, ao perceber que o seu cliente vai pegar o crédito em outra instituição para fugir do cheque especial, poderia fazer uma contraoferta.
Em dezembro passado, o BC deu início à última fase da implantação do open banking, com a inclusão do compartilhamento de informações de investimento, seguros, previdência e câmbio. A agenda de implementação é feita em etapas e só deve terminar em setembro próximo.