O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) acelerou a 0,64% em janeiro, contra 0,30% em dezembro de 2021, enquanto em Porto Alegre esse índice subiu de 0,43% para 0,61% no mesmo período. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 26, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa acumulada pelo indicador em 12 meses arrefeceu de 14,03% para 13,70% no período.
A aceleração do INCC-M em janeiro foi puxada pelo índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,49% para 1,09%). O grupo de Materiais e Equipamentos avançou de 0,48% para 1,05%, puxado por materiais para estrutura (-0,45% para 0,66%). O conjunto de preços de serviços também acelerou (0,57% para 1,28%), sustentado por taxas de serviços e licenciamentos (0,0% para 4,81%).
O índice de Mão de Obra avançou de 0,10% em dezembro para 0,14% em janeiro. Neste grupo, a FGV apontou aumentos das taxas de auxiliar (0,12% para 0,17%) e especializado (0,09% para 0,56%), com alívio na inflação de técnico (0,08% para 0,0%). No acumulado de 12 meses, o índice de Mão de Obra sobe 6,45%, de 6,95% em igual período terminado em dezembro. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços acumula alta de 21,25%, contra 21,45% nesta base no mês anterior.
Influências
As principais pressões para cima no INCC-M de janeiro partiram de elevador (0,62% para 2,22%), argamassa (0,29% para 2,63%), massa de concreto (1,08% para 1,90%) e cimento Portland comum (-0,11% para 1,42%), além de taxas de serviços e licenciamentos.
Em contrapartida, ajudaram a conter a aceleração do índice tubos e conexões de ferro e aço (-1,16% para -0,56%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-2,79% para -0,20%) e compensados (estável em -0,38%).
O INCC-M acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV em janeiro. Além de Porto Alegre, São Paulo (0,25% para 0,70%), Rio de Janeiro (0,31% para 0,48%), Belo Horizonte (-0,13% para 0,58%), Salvador (0,11% para 0,86%) e Recife (0,29% para 0,47%). Em Brasília, o índice arrefeceu de 1,01% para 0,48%.