O valor das contribuições dos trabalhadores ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) muda a partir de fevereiro em função do reajuste do teto dos benefícios, que passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22. Com essa mudança foram atualizadas também as faixas de contribuição dos empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos.
Com o reajuste de 10,16% do INPC, quem ganha menos vai contribuir menos para o INSS, e quem ganha mais, vai contribuir mais. Esses novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro, pois são relativos aos salários de janeiro. Os recolhimentos relativos aos salários de dezembro de 2021 e efetuados em janeiro deste ano ainda seguem a tabela anterior.
As alíquotas de contribuição passaram a ser progressivas desde a reforma da Previdência de 2019. Isso significa que elas são cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa. Neste caso, se o trabalhador ganha mais de um salário mínimo, paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.212 e outros percentuais no que exceder esse valor, que vão de 9% a 14%, dependendo da faixa salarial.