O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou avanço de 0,53%, na primeira leitura de janeiro de 2022, depois de um aumento de 0,57% na apuração anterior em dezembro de 2021. Com isso, conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumulou alta de 9,63% nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Transportes, que saiu de 0,28% no fim de dezembro de 2021 para baixa de 0,08% na primeira quadrissemana de janeiro de 2022. Nessa classe de despesa, o destaque fica com o comportamento do item gasolina, cujo preço cedeu 1,16%, contra queda de 0,36% na apuração anterior.
Com abrandamento no ritmo de alta entre uma leitura e outra, apareceram Habitação (1,10% para 0,91%), Despesas Diversas (0,11% para 0,09%) e Educação, Leitura e Recreação (0,56% para 0,51%). Nestas classes de despesa, ganharam destaque os itens tarifa de eletricidade residencial (3,06% para 2,22%), alimentos para animais domésticos (0,73% para 0,50) e passagem aérea (2,84% para -2,13%).
Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,72% para 1,00%), Vestuário (0,97% para 1,36%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,26%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: frutas (9,34% para 11,70%), roupas femininas (1,04% para 1,78%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,27% para 0,52%).