O Brasil registrou, nesta sexta, mais 63.292 casos de Covid-19 – um volume 79% maior que o dessa quinta, quando haviam sido reportados 35.826. Desde domingo, quando o balanço apontou 3.986 novas infecções, os números vêm crescendo dia a dia. Na segunda-feira, o total chegou a 11.850, passando a 18.759 na terça e a 27.267 na quarta.
De domingo para cá, o número de casos novos já passa de 160 mil. Para efeito de comparação, a semana passada teve menos de 57 mil, enquanto a anterior, cerca de 22 mil.
De acordo com os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país também teve 181 mortes em 24 horas. Embora esse número seja maior que o de dias anteriores, o aumento de óbitos não acompanha a explosão de contaminações, provavelmente decorrente da transmissibilidade da variante ômicron do coronavírus, descoberta no sul da África.
A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 109. Já a média móvel de novos casos, também com tendência de crescimento, chega a 23.243 – a maior desde 24 de setembro do ano passado.
O país contabiliza 619.822 mortes e 22.450.222 pessoas já diagnosticadas com a doença. São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais foram, nessa ordem, os estados com o maior número de óbitos, até o momento. Segundo o Conass, a taxa de letalidade do coronavírus no Brasil é de 2,8% e a taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes, de 294,9.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 21 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid-19 no país. Até o momento, mais de 161,6 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no país, o que corresponde a 75,7% da população. Mais mais de 144,1 milhões já receberam a segunda dose ou uma vacina de dose única. O número de imunizados com a dose de reforço é de 29,1 milhões, equivalente a 13,6% da população.
