Empresa identifica passageiros com Covid-19 em navio no RJ

Grupo está isolado em uma seção do navio de cruzeiro MSC Preziosa, na região dos Lagos

MSC Preziosa. Foto: Divulgação

Um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar a suspensão da temporada de transatlânticos, mais 20 casos de Covid-19 foram registrados a bordo de um navio de cruzeiro, dessa vez no MSC Preziosa, que se encontra próximo a Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio de Janeiro. A empresa responsável pelo navio emitiu nota confirmando a situação.

“[…] Identificamos um pequeno número de casos de Covid-19 entre as pessoas que estão a bordo do MSC Preziosa, que representa 0,6% do total da população a bordo”, informou a empresa. “Todos os casos são assintomáticos ou com sintomas leves”, completa o comunicado, divulgado pela Agência Estado (AE).

O transatlântico ficou ancorado em Copacabana para assistir à queima de fogos, rumando em seguida para Armação dos Búzios, onde foram constatados os casos da doença. Mais de três mil pessoas começaram a desembarcar neste domingo do navio. É o terceiro cruzeiro com registro de surto de coronavírus em menos de uma semana.

A companhia identificou os 20 casos na rotina de monitoramento de saúde, incluindo testagens frequentes e diárias de 10% dos hóspedes e tripulantes. O grupo, assim como os cerca de 35 a 40 contactantes, está isolado em uma seção do navio munida de cabines com varanda, em conformidade com as medidas previstas para esse tipo de situação.

Na sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão provisória da temporada de navios de cruzeiro na costa brasileira. Nesse dia, outro navio da empresa, o MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP), precisou interromper a atividade de embarque por causa de um surto de Covid-19. Além dele, o Costa Diadema, atracado em Salvador (BA) teve casos de Covid-19. Nessas duas últimas embarcações, foram confirmados ao menos 214 pessoas com o coronavírus.

Nesse sábado, o Ministério da Saúde informou que ainda estuda a recomendação da Anvisa.