O mundo ultrapassou pela primeira vez, nessa segunda-feira, a marca de 1 milhão de casos de Covid-19 registrados em um único dia. Os números foram puxados pelo avanço da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos e na Europa.
De acordo com dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins, 1,44 milhão de novos casos foram adicionados ao balanço, nessa segunda.
O site Our World in Data mostra que 512.553 desses novos casos envolvem pacientes nos Estados Unidos. Reino Unido e Espanha vêm em seguida na lista das nações com o maior número de novos infectados, com 318.699 e 214.619, respectivamente.
Entre as nações sul-americanas, a Argentina liderou os casos dessa segunda-feira, com 20.263 novos registros, seguida do Brasil, com 6.952. Na América do Norte, o Canadá divulgou o registro de 18.562 novos infectados, seguindo a tendência de alta dos Estados Unidos.
No último dia 20, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou em coletiva de imprensa que a variante Ômicron se espalha com uma velocidade maior que a da Delta e que pode infectar pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid.
“Agora há evidências consistentes de que a Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido que a variante Delta. E é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas”, disse Adhanom.
Ainda que a Ômicron drible parte da proteção gerada por algumas vacinas, cientistas da OMS esclarecem que os imunizantes “não se tornarão completamente ineficazes” no combate à Covid-19.
Em todo o mundo, 4,52 bilhões de pessoas foram vacinadas contra a doença com pelo menos uma dose. A corrida das autoridades sanitárias, agora, é pela vacinação da população de países com baixo percentual de imunizados, como as nações da África. O objetivo é evitar que novas variantes, como a Ômicron e a Delta, surjam.
