“População precisa reforçar medidas de proteção, mas principalmente se vacinar”, diz infectologista

Porto Alegre declarou transmissão comunitária da variante nesta quinta-feira

Foto: Alina Souza / CP

O professor de Infectologia da Faculdade de Medicina da Ufrgs, Alexandre Zavascki, afirma que a transmissão comunitária, confirmada nesta quinta-feira em Porto Alegre, era esperada. “O aviso para a população é reforçar as medidas de proteção, mas principalmente se vacinar”, destaca. “Essa é a principal arma, ferramenta, que nós temos para nos proteger dessa nova variante, principalmente para o agravamento da doença”, observa.

Na avaliação do especialista, a propagação da doença na cidade era apenas uma questão de tempo. “É muito difícil segurar a entrada de uma variante com essas características como a Ômicron tem demonstrado nos outros países. Era uma questão de tempo”, afirma.

Zavascki destaca que já haviam sido registrados vários casos entre viajantes que desembarcaram na Capital. “Provavelmente entrou antes aqui. Agora a gente está começando a detectar”, frisa.

Porto Alegre declara transmissão comunitária da variante ômicron

A Prefeitura de Porto Alegre declarou, nesta quinta-feira, transmissão comunitária da variante ômicron, cepa do coronavírus identificada inicialmente na África do Sul. A situação consta em um alerta epidemiológico publicado hoje pela Equipe da Vigilância das Doenças Transmissíveis da Diretoria de Vigilância em Saúde (EVDTDVS).

Segundo o documento, até o momento, a Capital possui 21 casos de amostras compatíveis com o ômicron, mais duas com teste positivo de RT-PCR conforme critérios epidemiológicos. O primeiro caso da variante foi notificado pela pasta no dia 10 de dezembro.