Com uma redução da recuperação da economia, a arrecadação de impostos e contribuições federais desacelerou e somou R$ 157,340 bilhões em novembro. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 1,41% na comparação com o mesmo mês de 2020. Em relação a outubro deste ano, houve queda real de 12,80% no recolhimento de impostos.
Ainda assim, o valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de novembro desde 2014, quando as receitas somaram R$ 157,565 bilhões em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A Receita Federal destaca o crescimento real de 12,1% na arrecadação do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na comparação com novembro de 2020, incluindo R$ 3 bilhões em receitas atípicas.
No acumulado do ano até novembro, a arrecadação federal somou R$ 1,684 trilhão, o maior volume para o período da série iniciada em 1995. O montante ainda representa um avanço real de 18,13% na comparação com os primeiros onze meses do ano passado.