O Ministério da Saúde confirmou, nesta segunda-feira, em nota técnica, a redução do prazo para a aplicação da dose de reforço vacinal contra a Covid-19 de cinco para quatro meses, e também anunciou a aplicação de mais um reforço, a quarta dose, para pacientes imunossuprimidos, quatro meses a partir do primeiro reforço.
O documento lista como imunocomprometidos pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outras enfermidades.
No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia antecipado em redes sociais a redução de cinco para quatro meses o intervalo para a dose de reforço com o objetivo de ampliar a proteção contra a variante Ômicron.
Em entrevista na noite de ontem, ao Jornal de Domingo, o secretário municipal da Saúde de Porto Alegre, Mauro Sparta, disse que a intenção era começar a semana já alertando os pontos de vacinação a imunizarem com a terceira dose pessoas que tomaram a segunda quatro meses atrás, mesmo ainda sem a publicação da nota técnica do Ministério da Saúde. Oficialmente, a medida entra em vigor nesta terça. Sparta disse que Porto Alegre conta com doses para ampliar a aplicação da vacina de reforço.