Justiça dá 24 horas para Itapemirim explicar suspensão de voos

Senacon cobra plano de assistência aos consumidores

Foto: Divulgação/Itapemirim

Com as atividades suspensas desde sexta-feira, a Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) vai ter 24 horas para esclarecer a paralisação das operações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Notificada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a companhia pode ser punida com base no Código de Defesa do Consumidor.

Além de pedir informações, a Senacon exigiu que a companhia aérea elabore um plano de atendimento aos passageiros afetados pela suspensão. Caso os passageiros não recebam assistência nem sejam realocados em outros voos de companhias aéreas, a Itapemirim pode receber sanções administrativas, como multas.

Entre as informações pedidas pela Senacon, os motivos para que o atendimento ao consumidor tenha sido interrompido, tanto presencialmente, como em plataformas eletrônicas e por telefone. Os passageiros afetados pelo cancelamento dos voos foram orientados a procurar lugares em outras companhias pelos funcionários dos aeroportos, o que causou revolta. A Itapemirim não manteve trabalhadores nos terminais de embarque e desembarque, após suspender as operações.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a ITA tinha 513 voos previstos entre sexta-feira passada e 31 de dezembro. A empresa suspendeu as atividades por causa de uma reestruturação interna.