O Brasil deve enfrentar em 2022 uma aceleração de negócios envolvendo fusões e aquisições de empresas. Com o desequilíbrio na economia brasileira e incógnita eleitoral, o mercado acionário dá lugar aos fundos de private equity, que estão com os cofres cheios em busca de bons negócios. Segundo a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital são R$ 40 bilhões em caixa para aquisições, subindo para US$ 2 bilhões nos fundos que investem na América Latina.
O Advent, por exemplo, repassou o grupo Big (ex-Walmart) ao Carrefour e fez a abertura de capital da Quero-Quero, de material de construção. Já o Warburg Pincus obteve lucro com a Petz e a da Sequóia, que estrearam na bolsa de valores.
No mundo, o private equity deve movimentar US$ 1 trilhão, aponta a Bain & Company, mas o potencial de expansão é maior em países como o Brasil, principalmente porque o país ainda tem um mercado que é um décimo de países como EUA e Inglaterra, em relação ao PIB.