O Pix, meio de pagamento em tempo real criado pelo Banco Central (BC), prepara mudanças para 2022. O Banco Central sinaliza que o sistema vai operar sem internet, realizar compras internacionais, envio de dinheiro ao exterior e débito automático pelo Pix. Conforme dados do BC, o Pix já conquistou mais de 115 milhões de usuários, sendo 107,5 milhões de pessoas e 7,7 milhões de empresas cadastradas no sistema.
Os dados apontam que apenas em novembro de 2021 o total de transações realizadas pelo Pix chegou a 1,035 bilhão, totalizando R$ 538,3 bilhões. Desse total, 73% das transações foram realizadas de pessoa para pessoa, 17% de pessoa para empresa, 7% de empresa para pessoa e 3% de empresa para empresa.
No caso das transações offline, a intenção do Banco Central é expandir a utilização do Pix para ambientes que não tenham acesso à internet. Na agenda original, o Pix terá em 2022 a possibilidade de programar débito automático. Ainda sem data para entrar em operação, a nova ferramenta tem objetivo de atender transações recorrentes, como pagamentos de contas de consumo (energia, água ou internet), por exemplo.
O BC também promete novidades também em 2022 para o open banking, sistema que permite a troca organizada de dados de clientes e instituições financeiras, com inclusão dos produtos de investimentos, de seguros e de câmbio ao sistema. As inovações no Pix e no open banking fazem parte do cronograma do BC, que vem implementando as mudanças de forma escalonada, para evitar falhas.