Local do Centro de Eventos de Porto Alegre vai ser definido até o fim de janeiro

Demanda é uma solicitação antiga dos empresários da capital gaúcha

Foto: Sindha / Divulgação

O Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha) recebeu, nesta quinta-feira, o prefeito Sebastião Melo para discutir o projeto do Centro de Eventos de Porto Alegre. A demanda é uma solicitação antiga do empresariado. Durante o encontro, o chefe da administração municipal garantiu que a definição do local onde vai ser construído o espaço, capaz de comportar milhares de pessoas, sai até 31 de janeiro de 2022.

Um estudo de viabilidade do projeto chegou a ser encomendado pelo Sindha para que o Centro de Eventos seja construído ao lado do estádio Beira Rio. A entidade entregou a proposta à prefeitura e ao ministro do Turismo, quando Gilson Machado visitou Porto Alegre. O presidente do sindicato, Henry Chmelnitsky, reforça que a cidade é promissora na recepção de grandes eventos e que só vai ganhar com a construção desse novo espaço, fundamental para acelerar a economia. “Nós vamos participar dessa comissão até o dia 31 de janeiro e tenho certeza que encontraremos o melhor para Porto Alegre”, afirmou.

Chmelnitsky disse acreditar que não exista localização melhor que a do entorno do Beira-Rio e que, com o Centro de Eventos, a região vai ficar “completa”.

Melo salientou que Porto Alegre vive um momento importante de retomada econômica. Quanto ao Centro de Eventos, disse que é necessário encontrar um consenso, entre a própria categoria e os empresários, para que encontrem o melhor terreno para abrigar o complexo. “Nós vamos oferecer as opções ao mercado. Além do Beira-Rio, outras regiões, como a do 4º Distrito também serão oferecidas. O turismo é muito importante para fomentar a economia e, provavelmente no pós-pandemia um turismo mais local vai se desenvolver. É para isso que estamos trabalhando”, destacou.

Ainda durante o encontro, o presidente do Sindicato dos Hotéis de Porto Alegre (SHPOA), Carlos Henrique Schmidt, entregou um ofício ao prefeito pedindo redução da carga de impostos paga pelo setor. Para o IPTU, os hotéis pedem desconto de 20%, e para o ISSQN, alíquota de 2%, já estendida ao setor de eventos, recentemente. “Por mais de 100 dias, 90% dos hoteis permaneceram fechados, alguns talvez nem abram mais. Nossos hotéis sofreram muito, por isso viemos fazer esse apelo à prefeitura”, relatou.