Folclore é o conjunto de tudo aquilo que faz parte da nossa cultura popular. Aí entram as nossas tradições e festas, essas criaturas fantásticas que moram na nossa imaginação, as lendas e mitos, os ditados e versinhos populares, superstições e até piadas. A palavra folclore, quer dizer isso mesmo: sabedoria popular. Ela vem do inglês folk-lore: folk quer dizer: povo e lore: conhecimento empírico ou sabedoria.
Esse termo foi criado pelo inglês William John Thoms em 1846, na Inglaterra. Ele mandou uma carta para a revista The Atheneum, de Londres, pedindo apoio para fazer um levantamento das lendas e tradições do seu país. O documento com essas informações foi publicado em 22 de agosto e, por isso, essa data foi eleita como o Dia Mundial do Folclore.
O folclore gaúcho advém de um lastro puramente brasileiro. A contribuição açoriana acomoda as linhas de originalidade do folclore gaúcho. Entretanto, as tradições campeiras são fortes e o folclore gaúcho é pastoril na sua maior parte. (Laytano, 1983,p.)
As danças tradicionais gaúchas, dançadas pelas invernadas de danças ocupam um espaço nobre no folclore e principalmente no tradicionalismo gaúcho, com diversas manifestações folclóricas, que também vieram das etnias do RS. As danças ganharam tanto o gosto dos gaúchos que hoje em dia há muitos tipos de bailados tradicionais no Estado, como a Chimarrita, o Rilo, a Meia Canha, o Chote, a Rancheira, o Fandango, e as danças com sapateado, como Tirana do Lenço, Balaio, Tatu, Chula, dentre outras
As lendas e mitos brasileiras possuem origem na mitologia dos índios nativos, em conjunto com os mitos trazidos da Europa pelos portugueses e da África pelos negros. A mescla de diferentes culturas permitiram produzir mitos únicos, mas também é possível observar diversos elementos comuns com mitos de outros povos.
Dentre outras tantas lendas do Sul como a da Erva Matte, a Salamanca do Jarau, M`Boitatá, temos a do Negrinho do Pastoreio que é um personagem do folclore brasileiro conhecido na região sul do Brasil. De origem africana e cristã, a lenda surgiu em meados do século 19 e conta a história de um menino escravo que recebeu um milagre de Nossa Senhora por ser um inocente que sofre com castigos de um fazendeiro.
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