A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs que consumidores paguem 94% dos R$ 30 bilhões que devem ser destinados a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2022, fundo usado para bancar ações e subsídios concedidos pelo governo no setor de energia.
A agência propõe que os consumidores paguem R$ 28,791 bilhões, através de encargos incluídos na conta de luz. O restante será abatido por outras receitas, entre elas, multas e recursos de programas de pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética.
Segundo a área técnica da agência, o impacto tarifário médio será de 4,19% para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e de 2,13% para o Norte e Nordeste. A proposta será submetida à consulta pública de 16 de dezembro a 31 de janeiro e ainda pode sofrer alterações.
O valor proposto pela agência para o orçamento total da CDE representa alta de 28,4% em relação ao orçamento deste ano, que foi de R$ 23,917 bilhões. Já o valor que será custeado pelos consumidores teve alta de 47%, ao passar de R$ 19,574 bilhões neste ano para a proposta de R$ 28,791 bilhões em 2022.