O limite de emissão de carbono trará à construção civil, em menos de sete anos, imposições ecológicas ao modo construtivo e aos atributos dos imóveis. A expectativa é do diretor da Suder Negócios Imobiliários, Diogo Suder, para quem esse tipo de padrão vai impactar a forma de vender imóveis residenciais.
A empresa planeja para 2022 o desenvolvimento interno da cultura da construção verde pois, mesmo que a consciência ecológica ainda seja limitada à comodidade e ao custo.
“Porém, mesmo para este perfil de comprador existem bons argumentos, pois, o custo de um imóvel, ao longo de 50 anos, representa apenas 15% do seu valor total, sendo os 85% restantes referentes a despesas de conservação, manutenção e insumos como água e energia. Nesse sentido, apostar em edifícios ecológicos representa economia de dinheiro e redução de impacto ecológico”, diz Suder.
Segundo ele, existem algumas ações de baixo custo e que podem ser incorporadas imediatamente por prédios já existentes ou por projetos em desenvolvimento: válvulas que equalizem a vasão de água reduzindo o desperdício; galerias de recolhimento de água da chuva instalados sob estacionamentos ou jardins; placas de captação de energia solar; cisternas de captação de água para serviços gerais; aberturas maiores visando aumentar a luminosidade natural, reduzindo o consumo de energia; uso de madeiras “engenheiradas’ e de EPS na construção dos edifícios, reduzindo o uso de concreto.