Passo das Pedras: Melo determina agilidade em soluções para região afetada por enxurrada

Prefeito determinou urgência de todos os gestores para amenizar danos na vila Jardim dos Coqueiros

Melo visitou a comunidade local neste sábado para averiguar a situação | Foto: Guilherme Almeida/CP

A vila Jardim dos Coqueiros, no bairro Passo das Pedras, é uma região de grande vulnerabilidade social de Porto Alegre. Além dos problemas cotidianos, desde insegurança até a situação econômica, os moradores foram impactados com o arroio que transbordou na recente enxurrada que atingiu a cidade. O prefeito Sebastião Melo visitou a comunidade local, neste sábado, para averiguar a situação.

A moradora Jocelaine Mendes, sonha em sair do local. “Há 16 anos que a gente mora aqui e nunca fizeram nada. Eu tenho três filhos e tenho medo de perder um filho aqui. Muita gente quer sair daqui”, relatou. Luciane Ferreira, que é uma liderança comunitária da Vila dos Coqueiros, avaliou positivamente a visita. “Nunca vieram aqui para resolver os problemas da comunidade. Estamos confiando nessa atitude do prefeito, estamos contando com uma solução”, destacou.

Acompanhado por representantes da comunidade, secretários e gestores de diversos órgãos, o prefeito andou pelas ruas da região e conferiu as condições das moradias prejudicadas pela inundação.

Melo determinou urgência de todos os gestores nas ações imediatas para amenizar danos e celeridade nas soluções definitivas, como a remoção das famílias que vivem nas áreas junto à beira do arroio. “O governo tem que olhar pra todos, mas, especialmente, para quem mais precisa. Necessitamos ter os recursos e convencer as pessoas de que elas não podem mais viver na beira do arroio. Por isso montamos essa ação, para trazer dignidade a todos que sofrem com isso”, disse.

O secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, afirmou que vai buscar soluções de moradia para as situações de risco. “Vamos tratar desse assunto com celeridade. Queremos dar uma solução para as famílias que estão em maior vulnerabilidade, principalmente para os moradores que vivem na beira do arroio”, afirmou.