Em evento realizado nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o chamado passaporte da vacina, documento que comprova a imunização contra a Covid-19. Para o presidente, a medida é como uma “coleira que querem botar no povo brasileiro”.
“Nós vemos uma briga enorme aqui agora sobre passaporte vacinal. Quem é favorável, não se esqueça, amanhã alguém pode impor algo para você que você não seja favorável. Quem toma vacina pode contrair o vírus? Pode e contrai. Pode transmitir? Sim, transmite. Pode morrer? Sim, pode. Como tem morrido muita gente, infelizmente”, afirmou.
“E a gente pergunta: por que o passaporte vacinal? Por que essa coleira que querem botar no povo brasileiro? Eu prefiro morrer do que perder a minha liberdade”, complementou.
Bolsonaro disse ainda não ser contra a vacina, uma vez que o governo “comprou mais de 600 milhões de doses” de imunizantes contra a Covid-19. “Vamos todos responder a liberdade individual. E outra que quem tomou vacina não precisa se preocupar com quem não tomou porque não será contaminado.”
As declarações ocorreram durante a assinatura dos termos das concessões públicas do uso de radiofrequências pelas empresas vencedoras das faixas do leilão de 5G no Brasil. De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, as companhias vencedoras do certame se comprometeram em entregar a radiofrequência em todas as capitais brasileiras até julho de 2022.